terça-feira, 20 de março de 2012

Será apenas coincidência?



Já ouviram falar da "Teoria do Campo Mórfico e o centésimo macaco" ?

Há mais de 30 anos, cientistas estudavam colônias de macacos em ilhas isoladas nas costas do Japão. De maneira a observá-los e anotar registros, os cientistas atraíam os macacos para a praia oferecendo-lhes batata doce. Os macacos desciam das árvores para aproveitar a refeição gratuita e se colocavam numa posição onde poderiam ser facilmente observados. Um dia uma macaca de 18 meses chamada de Imo começou a lavar a sua batata no mar antes de comê-la. Imagino que isto melhorou o sabor por tirar os grãos de areia e pesticidas, ou então ficava mais saborosa por causa do sal. Imo mostrou a seus companheiros de brincadeiras e à sua mãe como lavar as batatas, seus amigos mostraram às suas mães e, gradualmente, mais e mais macacos começaram a lavar as suas batatas ao invés de as comerem como eram oferecidas. Inicialmente apenas as fêmeas adultas que imitavam seus filhotes aprenderam mas, gradualmente, outros aprenderam também.

Um dia, os cientistas observaram que todos os macacos daquela ilha estavam lavando suas batatas antes de comê-las. Embora isto seja significativo, o que foi mais fascinante é que esta mudança no comportamento não ocorreu apenas naquela ilha. Subitamente os macacos de todas as outras ilhas estavam lavando suas batatas - apesar das colônias de macacos das diferentes ilhas não terem nenhuma comunicação entre si.

O centésimo macaco contém a promessa que, quando um número crítico de pessoas mudar seu comportamento ou atitude, a cultura como um todo mudará. O que era inimaginável, começa a ser feito por alguns, depois por muitos, até que um número crítico de pessoas faz a mudança e torna-se o padrão de como agimos e do que somos como seres humanos." "TEORIA DO CAMPO MÓRFICO" do biólogo Rupert Sheldrake.

Trabalhar a terra, entender as respostas que a natureza nos oferece a todo instante, voltar a nos conscientizar do que somos pelo o que comemos, saber e confiar na procedência dos nossos alimentos, da nossa água, saborear um alimento que você mesmo plantou, sentir o cheiro e o sabor puro que só os alimentos orgânicos têm. Resgatar e valorizar a sabedoria intuitiva de nossos antepassados, vivenciar momentos de sutileza esquecidos há muitos e muitos anos de vida numa cidade grande. Se permitir o tempo de apreciar o alegre vôo de uma borboleta.

Estes valores estão brotando cada vez com mais frequência em corações por toda parte do mundo. 
Ousemos sonhar e sermos seres sutis e criativos. A evolução já está acontecendo.
A inspiração é a fonte da transformação.

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